Após ser velado por outra família, jovem é enterrado em Getulina
Caso foi em Mirassol; homem reconheceu como se fosse filho, ainda vivo.
Caso foi em Mirassol; homem reconheceu como se fosse filho, ainda vivo.
Jovem apareceu no próprio velório e surpreendeu todos os familiares.
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Depois de mais de 14 horas seguidas de velório com o caixão aberto, um jovem de 18 anos que foi reconhecido pela família errada em Mirassol (SP) foi velado novamente e enterrado na manhã desta sexta-feira (16), em Getulina (SP).
Segundo a família, Lucas Guilherme Casemiro estava desaparecido há dois dias. Ele morava na cidade junto com o pai, e estava em Mirassol para visitar a mãe e os irmãos. O resultado de um exame toxicológico que ficará pronto nos próximos 30 dias deve esclarecer as causas da morte do rapaz, que teria sofrido um mal súbito.
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Depois do desaparecimento, o irmão do jovem chegou a ir até o pronto-socorro para o reconhecimento do corpo encontrado, mas não foi autorizado porque a outra família, por engano, já o tinha feito. “O Lucas era uma pessoa normal e tranquila. Não saia de casa e tinha medo até de deixar Mirassol. Ele tinha saído para comer um lanche e não voltou mais”, conta Tiago Casemiro. “Ainda bem que a gente descobriu logo, imagina se tivessem enterrado meu irmão como indigente. Nós íamos procurar por ele pelo resto da vida”, diz o irmão.
O engano
O corpo de Lucas Guilherme foi encontrado em uma rua do centro de Mirassol pelo Corpo de Bombeiros. O engano começou quando Adauto dos Santos o reconheceu como o corpo do filho de 23 anos no IML .Ele contou que o filho, usuário de drogas, vivia nas ruas nos últimos meses. “Com a cabeça meio aérea, olhei e falei que era ele. Eu estava meio em choque e não me dei conta do erro."
O corpo de Lucas Guilherme foi encontrado em uma rua do centro de Mirassol pelo Corpo de Bombeiros. O engano começou quando Adauto dos Santos o reconheceu como o corpo do filho de 23 anos no IML .Ele contou que o filho, usuário de drogas, vivia nas ruas nos últimos meses. “Com a cabeça meio aérea, olhei e falei que era ele. Eu estava meio em choque e não me dei conta do erro."
Ele levou um susto quando viu o filho, que ele pensava estar velando, parado porta do local. "Foi um espanto. Quando a mãe dele viu ele começou a chorar e não estava acreditando. Aí ele disse ‘ué, mãe, não está me reconhecendo’. Foi um susto muito grande”, comenta Santos.
O que mais chama a atenção é que, durante as 14 horas de velório, o caixão permaneceu aberto e nenhum parente desconfiou que se tratava do corpo de uma outra pessoa. Somente depois que duas conhecidas da família chegaram ao local e falaram que tinham acabado de ver o jovem na cidade foi que o velório foi interrompido.
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