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quinta-feira, 2 de março de 2017

Propostas de Luta da chapa 1 - Mudar para lutar



PROPOSTAS DE LUTA

No dia 23 de fevereiro membros da chapa MUDAR PARA LUTAR, cumprindo as regras estabelecidas antecipadamente pelo edital do SIFUSPESP, protocolou os documentos de sua chapa, após amplo trabalho de visitações e conversas por todo Estado. Sentimos que a categoria clama por transparência e coragem.
Consideramos estratégicas algumas lutas, porque se avançarmos nela teremos uma base jurídica e política diferente para desenvolver uma luta conjunta da categoria:
  1. Defesa da PEC 308, que define parâmetros para um modelo de polícia penal, com um estatuto único, com regras e garantias constitucionais que sirvam de base jurídica para defendermos um modelo similar no Estado de São Paulo.
  2. Defesa de uma Lei orgânica estadual que regulamente de forma unificada a categoria.
  3. Luta para que o governo firme mecanismos de Reposição Salarial considerando ao menos as perdas inflacionárias do período sem reajuste.
  4. Luta para que sejam disponibilizadas, em todas unidades prisionais, tecnologia para trabalho: contagem eletrônica digital, automação em todas as cadeias, uniforme para todos.
  5. Luta para que todos os servidores tenham treinamento do GIR e que o CIR (Cela de Intervenção Rápida) tenha equipes preparadas permanentemente em todas as unidades.
  6. Devemos, estrategicamente, buscar de forma organizada e continuada promover debates e encontros com outros setores da sociedade sobre o sistema e nossa importância para o país. Outras categorias se fortalecendo fazendo isso. Chega de ser o bode expiatório dos problemas do sistema, ou vítimas do sensacionalismo de televisão.
  7. Devemos ampliar a luta pelo reconhecimento do acautelamento de armas para todos os funcionários do sistema.
  8. Consideramos importante que o curso de formação dos funcionários do sistema seja mais longo, tal qual o curso ministrado aos policiais (próximo de um ano em sua formação).
  9. Devemos exigir que SAP forneça formação que dê ênfase em estudos mais aprofundados sobre o preso e a mente criminal, porque temos muito mais contato com os criminosos que policiais, e temos muito pouco de informação organizada a este respeito.
  10. Nossa ação política e jurídica deve ser preventiva. Temos que enfrentar o mal pela raiz. As ações administrativas que maquiam irregularidades aproveitando-se do princípio da verdade sabida, fazem com que a maioria no sistema fique sempre apreensivo. O servidor sofre uma forma de agressão invisível. Só vamos reverter essa situação por meios e mecanismos jurídicos coletivos.
  11. Devemos exigir dois servidores por postos de trabalho.
  12. Devemos exigir cronograma de chamada de servidores.
  13. Defenderemos que exista uma corregedoria sem nomeação do Secretário da SAP (como existe para a polícia civil e militar).
  14. Instalaremos um Hotel de trânsito em São Paulo para aqueles companheiros que necessitem pernoitar para prestar depoimento, por bonde, etc.
  15. Realizaremos duas linha de ônibus fretados (São Paulo - Andradina e São Paulo – Presidente Prudente), mediante inscrição prévia, com preços módicos parando em várias cidades do interior do Estado.
  16. Continuar a luta pela aposentadoria integral e paritária.
  17. Assistência ao concursando ( apoio aos companheiros que estão em fase de concurso para a secretaria).


Para manter as condições de poder a atual diretoria faz a gestão de problemas sem buscar solucioná-los, não busca atacar problemas preventivamente ou na raiz, junto a base.
Atualmente os diretores de penitenciarias e os dirigentes sindicais são como reis, podem ser 1, 2, três, ou mais. Sejam quantos forem, somente com um projeto claro e o compromisso de que a categoria terá acesso a informações financeiras, jurídicas, sugestões e reclamações, seremos respeitados e amparados por um sindicato atuante. Nós temos uma proposta clara para isso! Junte-se a nós: MUDAR PARA LUTAR, nós acreditamos nisso. 


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