Depois de assistirem a vídeo de agressão, pais vão à polícia em SC
Professora aparece dando tapa na cabeça e xingando criança.
Professora aparece dando tapa na cabeça e xingando criança.
Docente trabalhava em duas escolas do Sul de Santa Catarina.
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Depois de assistirem ao vídeo que mostra uma professora agredindo um bebê em Tubarão, no Sul de Santa Catarina (veja imagens ao lado), dois pais de alunos de outra escola em que a docente trabalha foram prestar depoimento na Delegacia de Polícia na manhã desta terça-feira (2).
O vídeo foi divulgado na segunda-feira (1) e traz a agressão a uma criança de um ano e cinco meses em no Centro de Educação Infantil Recife. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Rubem Antônio Teston da Silva, as novas denúncias são de uma escola de Capivari de Baixo, cidade próxima a Tubarão. "Esses pais reconheceram a professora e falaram que já estavam desconfiados de possíveis castigos excessivos", afirma.
De acordo com o delegado, as investigações começaram há cerca de 10 dias. Após as denúncias, a professora Hellen de Souza Cunha, de 29 anos, foi presa preventivamente pela Polícia Civil na segunda-feira e encaminhada, por volta das 14h, para o Presídio Feminino deTubarão.
Em depoimento à Polícia, a professora, que é formada em História e está concluíndo o curso de Pedagogia, confirmou as agressões e disse que bateu no menino por que estava sobrecarregada de trabalho. Além disso, ela reclamou do salário. Neste local, ela cuidava de 11 crianças. "Agora temos dez dias para ouvir os pais de todas essas crianças. Casos novos fatos apareçam, ela pode ter que prestar depoimento novamente", diz o delegado. Se for confirmado o crime de tortura, Helen pode pegar até oito anos de prisão.
A secretária de educação do município, Rosemeri Galvani, disse que Hellen fez uma prova para trabalhar. Segundo Rosemeri, a partir de agora será necessária uma fiscalização mais detalhada nas escolas. "Elas fazem uma prova para a classificação. Então, de repente, teria que passar por atendimento de psicólogo, não sei de que forma, para ver como a gente vai colocar esse profissional em sala de aula", diz.
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