SP terá força-tarefa para combater crime organizado
Governo também vai aumentar o número de bloqueadores de sinal em unidades prisionais
Edson Lopes Jr.
Governador Geraldo Alckmin se reuniu com a cúpula da segurança no Estado de São Paulo
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São Paulo vai intensificar o combate ao crime organizado com uma força-tarefa. Uma ação conjunta de inteligência das polícias Civil, Militar e das secretarias da Segurança Pública e da Administração Penitenciária está sendo realizada para obter informações. "Fizemos uma força-tarefa que já está trabalhando há 24 horas", destacou o governador Geraldo Alckmin. O Ministério Público vai fornecer informações para ajudar nas investigações.
Uma equipe especial da corregedoria também está agindo para investigar as denúncias de policiais envolvidos em casos de corrupção. "Se for comprovada a participação de qualquer servidor público, ele será severamente punido", frisou o governador.
O Governo também vai aprimorar o combate ao uso de telefones celulares em presídios de todo o Estado. Segundo Alckmin, serão instalados dispositivos bloqueadores de sinal em 23 unidades prisionais até o final do ano. Já foram realizados testes em Pinheiros e Belém, na capital, e em Guarulhos.
"Esperamos concluir o processo licitatório, que é obrigatório por lei, agora em novembro, e em dezembro já começarmos a ação dos bloqueadores de celulares iniciando pelas penitenciárias de maior segurança", afirmou o governador. "Ao mesmo tempo, vamos procurar acelerar o máximo a instalação desses bloqueadores", disse.
A atuação da força-tarefa será feita por meio do Ciisp (Centro Integrado de Inteligência de Segurança Pública, órgão permanente que reúne membros dos setores de inteligência das polícias.
O secretário da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, afirmou que a ação do Ciisp permite um enfrentamento efetivo do crime organizado. Também disse que as corregedorias criarão uma equipe especial para investigar denúncias do Ministério Público Estadual de policiais envolvidos com o crime organizado.
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