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sexta-feira, 12 de julho de 2013

Com mais de 500 cirurgias na fila, usuários do Iamspe protestam em PP

Com mais de 500 cirurgias na fila, usuários do Iamspe protestam em PP

Servidores públicos estaduais fizeram manifestação na frente do órgão, no Centro, para reivindicar mais investimentos

Gelson Netto
  • Cerca de 70 usuários estiveram na frente do Iamspe na manhã desta sexta-feira (12)(Foto: Gelson Netto/iFronteira)
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  • Cerca de 70 usuários estiveram na frente do Iamspe na manhã desta sexta-feira (12)(Foto: Gelson Netto/iFronteira)
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  • Cerca de 70 usuários estiveram na frente do Iamspe na manhã desta sexta-feira (12)(Foto: Gelson Netto/iFronteira)
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  • Comissão afirma que existem mais de 500 cirurgias na fila de espera do órgão (Foto: Gelson Netto/iFronteira)
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  • Estão parados mais de 300 exames na região, segundo usuários (Foto: Gelson Netto/iFronteira)
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  • Comissão afirma que existem mais de 500 cirurgias na fila de espera do órgão (Foto: Gelson Netto/iFronteira)
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  • Estão parados mais de 300 exames na região, segundo usuários (Foto: Gelson Netto/iFronteira)
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Cerca de 70 usuários do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe) fizeram uma manifestação na manhã desta sexta-feira (12) na frente do órgão, no Centro de Presidente Prudente, para reivindicar melhorias e ampliações nos atendimentos prestados aos pacientes na região. Durante o protesto, o tráfego de veículos no trecho da Rua Siqueira Campos entre a Avenida Manoel Goulart e a Rua Rui Barbosa foi interditado.
Segundo o presidente da Comissão Regional que representa os trabalhadores usuários do Iamspe, Agenor Carvalho do Nascimento, existem atualmente mais de 500 cirurgias na fila de espera do órgão na região já há cerca de três anos.

Além disso, conforme Nascimento, também estão parados mais de 300 exames na região. De acordo com ele, estes procedimentos não poderiam passar de 60 dias de espera e já há exames marcados para 2014.
O presidente da Comissão Regional informou que o instituto possui 120 mil beneficiários na região. Os manifestantes cobraram mais investimentos do governo do Estado para suprir as carências do órgão.
“A realização de mais investimentos resolveria a situação porque aumentaria o número de convênios e melhoraria a estrutura de atendimento”, afirmou Nascimento.
“Enquanto os trabalhadores contribuem com 2% do salário para o Iamspe, o governo do Estado não cumpre a cota dele, que também é de 2%”, apontou o presidente da Comissão Regional.
De acordo com o coordenador da Comissão Consultiva Mista do Iamspe para o interior, Luiz da Silva Filho, os servidores estaduais contribuem com R$ 650 milhões por ano para o órgão, enquanto o governo do Estado investe R$ 100 milhões. Segundo ele, que também é diretor de Saúde do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (Sifuspesp), os valores de investimentos teriam de ser idênticos entre as partes.
“O nosso remédio é dinheiro. O governo do Estado precisa investir mais no Iamspe”, afirmou Silva Filho.
Outro lado
Os manifestantes foram recebidos dentro do Centro de Atendimento Médico Ambulatorial (Ceama) de Presidente Prudente pelo diretor do Departamento de Convênios e Assistência Médica do Iamspe, Wagner Luiz Mourão Magosso, que ouviu todas as reclamações e reivindicações dos usuários.
Ele informou que o Iamspe já trabalha com o plano de aumentar os investimentos para o atendimento dos usuários.
Segundo Magosso, o órgão tenta atualmente contratar pelo menos mais 50 médicos para o atendimento na região de Presidente Prudente. Além disso, também está aberto no momento um edital para a contratação de serviços de diagnóstico por imagem (exames) que contempla a região.
“A gente já tinha detectado isso há alguns meses, só que demora. Várias cidades do Estado estão com problemas, não é só aqui. O Iamspe é um órgão público, não é uma empresa privada que resolve tudo de uma hora para outra”, salientou.
Ele ressaltou que o déficit nos atendimentos é fruto dos próprios investimentos realizados pelo Iamspe, que aumentaram a procura dos trabalhadores pelos serviços do órgão.
“Nos últimos cinco anos, somente no interior, aumentamos em 300% os investimentos no Iamspe. Uma pesquisa realizada entre os usuários em 2012 constatou um índice de 80% de satisfação. Quando começam a ter médicos e serviços, os beneficiários passam a usar mais. Foi por isso que a demanda pelo Iamspe cresceu muito. Mas na saúde você nunca atinge 100% de satisfação. São situações que já estão sendo encaminhadas pelo Iamspe”, explicou o diretor.
Após a reunião no Ceama, Magosso e uma comissão formada pelos usuários se dirigiram à Santa Casa de Misericórdia de Presidente Prudente para discutir com a direção do hospital a situação do atendimento pelo Iamspe naquela unidade de saúde.
Atualizada para acréscimo de informações.

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