Assembleia decide amanhã início da greve
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Uma assembleia amanhã em São Paulo decide a data de início da greve dos funcionários do sistema prisional. A paralisação, conforme o sindicato da categoria, o Sifuspesp, ocorrerá no final deste mês, ou começo de abril. Em Sorocaba, de acordo com o titular da regional da entidade, Geraldo José de Arruda, são cerca de 400 trabalhadores do setor.
Uma assembleia amanhã em São Paulo decide a data de início da greve dos funcionários do sistema prisional. A paralisação, conforme o sindicato da categoria, o Sifuspesp, ocorrerá no final deste mês, ou começo de abril. Em Sorocaba, de acordo com o titular da regional da entidade, Geraldo José de Arruda, são cerca de 400 trabalhadores do setor.
Em nota divulgada, o sindicato critica o que chamou de "contínuo descaso do governador Alckmin para com as reivindicações" e afirma que todas as possibilidades de negociação se esgotaram. Durante o encontro, ele disse que também serão apresentadas informações sobre as dificuldades que os profissionais estão sujeitos. De acordo com o comunicado, a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) não divulga os dados que dimensionam a realidade hoje vivida pela categoria.
Os servidores aguardam desde setembro do ano passado por uma resposta e reivindicam, além de melhoria das condições de trabalho, com reajuste salarial, a contratação de mais funcionários. Em Sorocaba, diz Geraldo José de Arruda, seriam necessários pelo menos mil, o que aponta para uma defasagem de 600 trabalhadores.
Entre outros problemas, o sindicato denuncia a superlotação das prisões, a defasagem de agentes de segurança e escolta e a sobrecarga de convocações. Eles também citam a precariedade das instalações onde os detentos são mantidos e a agressão praticada contra os funcionários.
"Apesar de todas as mazelas possíveis, continua o texto, os trabalhadores têm suportado a sobrecarga nos últimos anos. Mas a recompensa por parte do Governo do Estado, via SAP, é o descaso e a indiferença. Cansamos da Despolítica Penitenciária da gestão Alckmin. Quando é conveniente para o governador somos profissionais da área da segurança e somente negocia política salarial conjuntamente com a Polícia Militar e a Civil".
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