Seis pacotes com celulares que iriam para presídio são apreendidos
Detido afirmou que embalagens eram para irmão, preso em Martinópolis.
Material estava em casa na Vila das Parreiras, em Presidente Prudente.
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Seis pacotes com celulares foram apreendidos pela Polícia Militar em uma residência na Vila das Parreiras, em Presidente Prudente, na tarde desta quarta-feira (5). Segundo a PM, eles foram embalados para serem levados até detentos da Penitenciária 'Tassyan Menezes de Lucena', em Martinópolis.
Segundo o sargento Jurandir Antônio Spinelli, a ocorrência teve início quando policiais foram averiguar uma denúncia de atitudes suspeitas de dois homens que estavam em uma loja de materiais de construções no mesmo bairro, por volta das 14h30. Eles apresentavam nervosismo enquanto adquiriam R$ 600 em itens.
Quando a dupla saiu e já se direcionava para sair em um carro, os agentes fizeram a abordagem e questionaram sobre o comportamento de ambos, separadamente. Um deles afirmou que era vítima de extorsão e que trocaria os materiais adquiridos por drogas e para cobrir outras dívidas do tráfico, das quais ela era ameaçado pelo segundo rapaz.
Nada de ilícito foi encontrado com os homens no local, mas a polícia foi até a casa do suspeito de praticar o ato de extorsão, de 27 anos, que já era conhecido por outras passagens e até mesmo por já ter sido preso. Após buscas no local, encontraram os pacotes.
“Durante as buscas, o dono das embalagens recebeu uma ligação no celular da companheira de seu irmão, que está preso em Martinópolis. Ele queria saber se o irmão já tinha sido identificado pela polícia. Depois disso, o suspeito admitiu que encaminharia os pacotes para a penitenciária”, afirma Spinelli.
Uma das embalagens foi aberta e dentro dela havia um celular. “Ainda vamos abrir todas, mas acreditamos que cada uma possui um aparelho”, informa o sargento. Cada pacote era lacrado com espuma, papel adesivo transparente e linhas que, segundo a PM, eram utilizadas para facilitar a ação dos presos ao puxarem o material com algum objeto comprido, como um cabo de vassoura, após serem arremessados sobre as grades. Por este trabalho, ele receberia R$ 500.
Além dos pacotes, foram apreendidos R$ 30, materiais para embalarem os telefones e o carro que seria utilizado pelos homens, um Gol com placas de Presidente Prudente. A vítima de extorsão, o traficante e sua esposa foram detidos para averiguação e encaminhados para Delegacia Participativa da cidade.
“Agora o delegado decidirá por quais crimes eles irão responder e a pena dada”, afirma Spinelli.
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