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domingo, 16 de março de 2014

TRIBUTO AS EXCRESCÊNCIAS E EXCREMÊNCIAS

TRIBUTO AS EXCRESCÊNCIAS E EXCREMÊNCIAS

Ao tomar conhecimento do Editorial distorcido e tendencioso de um jornal que tem entre seus clientes o Governo de SP (por isso não sofreu críticas), e para que não haja um erro de avaliação entre os seus leitores, que não conhecem o assunto “sistema prisional”, porque opinar sem conhecimento de causa a greve é fácil; e por o texto equivocado taxar a classe trabalhadora dos presídios paulista de irresponsáveis, lembro aqui até do consagradíssimo Arnaldo Jabour quando subestimou o “MPL – movimento passe livre” com sua narrativa “o que são vinte centavos”, e depois teve que voltar atrás com “amigos, eu errei, é muito mais que vinte centavos”.
A Sociedade está vendo da parte dos grevistas penitenciários fatos concretos que são valiosos, e o patronato estatal ao invés de procurar soluções cabíveis e factíveis insiste nesta estratégia de guerra e informações repleta de factoides. Um recado para quem está fora da realidade no patronato, pensando em transformar a legitimidade da greve em anarquismo inútil: quem gosta de blefar, saiba que no jogo de “poker” costumamos ver os resultados trágicos que acontecem!!!
Esta liminar concedida com antecipação de tutela foi com o fito de tirar o equilíbrio completo de um direito constitucional do trabalhador penitenciário. Cheirou muito mal. Simplesmente ela subordinou, disciplinou e alterou o que preconiza a nossa carta magna. Os garis do Rio de Janeiro pagaram para ver (jargão do blefe), o fedor do lixo nas ruas tornou-se insuportável. A Prefeitura cinicamente falava na imprensa que eram somente 300 grevistas, mas não foi isso que o Carioca viu. E não teve multa imposta pelo judiciário que obrigaram eles a voltarem ao serviço e limparem a cidade.
Faço aqui meu “Tributo” a todas as excressências e excremências do Estado de SP, e se o servidor penitenciário resolver não voltar mais a trabalhar, já que pior que tá não fica, que os senhores pessoalmente vão desempenhar essas tarefas do cárcere e da máquina administrativa. Que vão junto com a equipe da Escola de Administração Penitenciária (esses colegas não tem contato com os presos) formar em caráter de urgência os milhares de profissionais, o material humano condizente, que devotadamente serve a Sociedade.

“Quem concorda com esta homenagem, passa adiante, para que alcance o maior número de pessoas possível”.

São Paulo, Brasil, 16 de Março de 2014.

Bel. JOSÉ RICARDO DE OLIVEIRA MESIANO

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