Pesquisar este blog

sábado, 2 de agosto de 2014

ARTIGO:TEÓLOGOS DA CORTE SINDICAL

TEÓLOGOS DA CORTE SINDICAL
Quem não tem pudor, só tem um nome a ser chamado: SEM-VERGONHA. Como é que este pessoal representante do patronato estatal tem a pachorra de continuar desrespeitando os direitos e garantias fundamentais do cidadão possuidor da condição servidor penitenciário?
Editar o regramento para a concessão de uma jornada de trabalho extraordinária disciplinando, subordinando, condicionando e alterando o preceito existente na Carta Magna só demonstra a desobediência civil aos direitos e garantias fundamentais. Fico no aguardo que esses emitentes de parecer do patronato venham rebater e debater junto com os “pelegos”, que chamarei adiante de “teólogos da corte sindical”, se é que possuirão argumentos para tal? Vão defender o indefensável? O que vejo é o aniquilamento da igualdade, do princípio da legalidade, da liberdade de opinião e expressão, do Estado de Direito, das garantias processuais e da aplicabilidade imediata destas normas dos direitos e garantias fundamentais. O problema do patronato não é mais a conhecida oposição instalada há muitos anos dentro dos sindicatos, agora são os dissidentes. Numa reflexão filosófica de Nicolau Maquiavel e sua obra literária “O Príncipe”, vemos que os “teólogos da corte sindical” aprenderam perfeitamente o caminho das pedras, costurando os acordos que os perpetuam à frente da máquina “sindicato” e “partido político”. Então o que temos a dizer deste aparato para que certos “teólogos da corte sindical” cheguem sufragados nas urnas ao poder do mandato eletivo? É óbvio que são profissionais preparados para discutir, embora fujam de seu compromisso e façam ataques de “falsa bandeira”. Embora os “teólogos da corte sindical” não temam mais as urnas, serão sim, julgados e condenados no espaço e no tempo pela omissão dos seus atos. Podemos encontrar “O Príncipe” no século XXI nos falsos partidos de esquerda (comunistas e socialistas) e nas centrais sindicais de fachada a eles vinculados. Em outras palavras, todo “Príncipe” tem Corte, e essa necessita ter seus “teólogos”, para a infelicidade do trabalhador em geral e a vergonha dos dirigentes sindicais que almejam mudanças significativas na relação proletariado X patronato. Evidentemente a revolução que presenciamos é cultural. Os dissidentes não estão amordaçados, mas são culpados desta realidade quando interagem com os “teólogos da corte sindical”, permitindo-os que domestiquem seus posicionamentos. Podemos dizer que no Brasil e São Paulo não foge a regra, o movimento sindical tornou-se o movimento da “Corte”. O “Príncipe” que são os partidos políticos agora tem seus “teólogos” que fazem todo o tipo de serviço nessa revolução cultural para continuar tudo como está. Otto Von Bismarck disse um dia: se o povo soubesse como se fazem as leis e se fazem as linguiças? (não se obedeceriam às leis, nem comeriam linguiças). Se o trabalhador visse como se elabora discurso atualmente! Não é um discurso baseado na vida do trabalhador e suas reivindicações de salário, mas sim, nos interesses do “Príncipe”. Tornamo-nos “teólogos da corte sindical”? Envergonha-me não ver trabalhadores e dirigentes sindicais juntos fazerem protestos e passeatas ou abaixo-assinados. Não quero que os trabalhadores olhem para o dirigente sindical e digam que ele está no bolso de quem manda. Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. Os verdadeiros dirigentes sindicais, como dissidentes, não são, não serão e não aceitarão serem “teólogos da corte sindical” e também não compactuarão com mais este desmando nojento do patronato, ou seja, basta destes “teólogos da corte sindical” que endossam regramentos contrários às normas vigentes do ordenamento jurídico. Eles (o patronato) deverão ser denunciados sim por ferirem os preceitos da Carta Magna, a começar pela presunção de inocência. O que eles poderão fazer conosco? As mazelas e infortúnios velhos conhecidos do trabalhador servidor penitenciário. Perseguir, causando-nos danos de cunho moral e de pecúnia? Durante a década de 30/40 vimos na Itália, os cléricos que se associaram ao regime de Mussolini e faziam todo tipo de ritual fascista, e a História julgou-os e condenou-os. Estes “teólogos da corte sindical” pregam como falsos profetas a libertação do proletariado, mas estão rifando a todos. O alerta é simples, não deixem que pervertam as lutas, juntem-se aos dissidentes!!!

10 h · Botucatu · 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Total de visualizações de página