A Polícia Civil de Itapira instaurou um inquéritopara apurar a morte do agente penitenciário Harrison da Silva, 26, informou a SSP/SP (Secretaria de Segurança do Estado de São Paulo).
O agente foi morto após suposto confronto com policiais militares. O caso aconteceu na tarde do último domingo (18) na altura do KM 171 da Rodovia SP-352 (Itapira-Jacutinga), depois que o agente sofreu um acidente com seu carro.
Segundo informações, Silva trafegava pela rodovia quando perdeu o controle e capotou. O carro parou às margens da pista e ele saiu do veículo com uma arma em punho. Outros motoristas que passavam pelo local acionaram a Polícia Militar.
Ainda de acordo com o que foi divulgado pela PM, quando uma viatura se aproximou para fazer a abordagem, o agente teria efetuado diversos disparos contra os policiais militares, que revidaram. “A Polícia Civil de Itapira instaurou inquérito policial para apurar a morte decorrente de intervenção policial ocorrida na cidade. Os policiais que atenderam a ocorrência e duas testemunhas já foram ouvidas, perícias foram requisitadas e a investigação segue em andamento”, informou a SSP em nota emitida no início da tarde desta segunda-feira (19).
Ainda segundo a Secretaria, a Polícia Militar também “instaurou um IPM (Inquérito Policial Militar) para apurar as circunstâncias do fato”. Em nota, o Centro de Comunicação Social da PM paulista confirmou a versão divulgada pelos policiais após o ocorrido e afirmou que o agente aparentava “estar alterado”. “Por volta das 17h25 populares viram quando um veículo VW/Gol capotou pela rodovia e, quando foram prestar auxílio, o condutor saiu com ferimentos na face e armado. Diante disto, os populares se afastaram e chamaram a Polícia Militar, sendo que os policiais realizaram patrulhamento e ao visualizarem o condutor, este demonstrou estar alterado e, ao ser abordado, efetuou diversos disparos contra os militares que revidaram, e o autor veio a óbito”, informou.
Informações preliminares divulgadas em redes sociais de que a arma que o agente portava seria de propriedade da PM, e que por isso poderia estar ilegalmente em poder de Silva, foram rechaçadas pela mesma nota emitida pela assessoria da PM. “A arma utilizada pertencia à SAP (Secretaria de Administração Penitenciária)”, confirmou. A arma – uma pistola calibre .40 – foi apreendida na Delegacia de Polícia de Itapira, onde a ocorrência foi registrada. Procurada pela reportagem, a SAP ainda não se pronunciou. Segundo apurado, Silva trabalhava no Fórum da Barra Funda, em São Paulo. Seu corpo foi removido ao IML (Instituto Médico-Legal) de Mogi Guaçu (SP) para exames necroscópicos que poderão ajudar nas investigações.
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