Protestos no Palácio dos Bandeirantes une forças públicas por reajuste digno

Centenas de servidores do sistema prisional, policiais militares, civis e científicos da ativa e aposentados, sindicalistas e parlamentares, além de concursados, protestaram neste 11 de novembro para expressar sua revolta diante do reajuste salarial de pífios 5% anunciado pelo governo João Doria (PSDB).

SIFUSPESP representando o sistema prisional na mobilização das forças públicas

No caso dos trabalhadores penitenciários, como se não bastasse o percentual insuficiente para cobrir as perdas de mais de 30% da inflação acumulada desde 2014, o desaforo da categoria ficar sem bônus - garantido só à PM - apesar do acordo feito na gestão passada, com Márcio França (PSB), que garantia o benefício aos servidores do sistema prisional.

Contra esse “pacote de maldades” de Doria para os servidores, vão continuar as mobilizações unificadas das forças públicas de segurança e, no caso da nossa continuar, também continua o alerta à população diante do enorme déficit de funcionários nas unidades.

O estado paulista tem 25 mil agentes de segurança e outros 5 mil agentes de escolta mais o pessoal da área meio, e o total de presos é de 235 mil, uma situação de total precariedade e insegurança tanto para nós quanto para a população, como denunciei no protesto.



Sem contar quantos companheiros estão de licença médica, muitos problemas de saúde na categoria, várias tentativas de suicídio e suicídios, todas mortes precoces decorrentes da falta de valorização do nosso trabalho que é a segunda profissão mais perigosa do mundo - e 5% de reajuste salarial é o que o governo Doria pretende?

E com tantos que passaram no concurso e estão prontos para iniciar na categoria, por que motivo o governo estadual não faz chamadas? Até quando vai a política do “quanto pior, melhor”, tratando o sistema prisional como se fosse brincadeira?


Por isso a luta segue, companheiros e companheiros, venham fazer parte se sindicalizando e também acompanhando as ações do SIFUSPESP, participando das mobilizações, divulgando nossas batalhas. É o engajamento de todos que fortalece nossa atuação. 

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