Folha da Região - Agente penitenciário teve osso fraturado por detento
Um agente penitenciário teve um osso da face fraturado ao ser agredido por um detento da Penitenciária 1 de Lavínia. Segundo o Sifuspesp (Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo), a agressão foi no dia 8 deste mês, mas só veio à tona após denúncias, já que nenhum boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Civil ou Militar. O coordenador regional do Sifuspesp, com sede em Mirandópolis, Fábio César Ferreira, contou que o agente teria sido agredido quando entrava para fechar as celas. "Ele levou um soco na cara de graça, sem qualquer motivo. Com o impacto, o agente caiu no chão e sofreu a fratura. Ele passou por cirurgia na última segunda-feira e se recupera em casa", disse. Segundo Ferreira, o fato foi comunicado à SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) e está sendo investigado.
Segundo ele, em julho do ano passado um agente prisional também foi agredido dentro da Penitenciária 2 da cidade. O funcionário chegou a ser hospitalizado com o nariz quebrado. Em novembro, nova agressão na mesma unidade. Conforme o coordenador do sindicato, o agente tomou um soco na região do olho sem qualquer motivo aparente. "Também houve casos nas unidades de Junqueirópolis e Pacaembu nos últimos meses". A assessoria de imprensa do sindicato, com sede em São Paulo, confirmou a agressão, e disse estar estudando estratégias para combater casos do tipo. Uma das preocupações do Sifuspesp é a resistência dos próprios agentes em denunciar.
Conforme a assessoria de imprensa, na maioria das vezes boletins de ocorrência não são registrados, e o sindicato sequer é notificado formalmente sobre o ocorrido. O motivo seria o medo das vítimas de represálias por parte dos detentos, principalmente contra suas famílias, e ainda a falta de interesse dos diretores de unidades em tornar públicos os fatos. Além de incentivar a denúncia por uma questão de justiça e bom andamento do trabalho, o Sifuspesp alerta para questões trabalhistas. É que além de ser importante para coibir casos futuros, a denúncia pode gerar uma indenização na Justiça, já que se trata de um acidente de trabalho.
Segundo ele, em julho do ano passado um agente prisional também foi agredido dentro da Penitenciária 2 da cidade. O funcionário chegou a ser hospitalizado com o nariz quebrado. Em novembro, nova agressão na mesma unidade. Conforme o coordenador do sindicato, o agente tomou um soco na região do olho sem qualquer motivo aparente. "Também houve casos nas unidades de Junqueirópolis e Pacaembu nos últimos meses". A assessoria de imprensa do sindicato, com sede em São Paulo, confirmou a agressão, e disse estar estudando estratégias para combater casos do tipo. Uma das preocupações do Sifuspesp é a resistência dos próprios agentes em denunciar.
Conforme a assessoria de imprensa, na maioria das vezes boletins de ocorrência não são registrados, e o sindicato sequer é notificado formalmente sobre o ocorrido. O motivo seria o medo das vítimas de represálias por parte dos detentos, principalmente contra suas famílias, e ainda a falta de interesse dos diretores de unidades em tornar públicos os fatos. Além de incentivar a denúncia por uma questão de justiça e bom andamento do trabalho, o Sifuspesp alerta para questões trabalhistas. É que além de ser importante para coibir casos futuros, a denúncia pode gerar uma indenização na Justiça, já que se trata de um acidente de trabalho.
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