Profissões antigas estão em alta em diversas regiões do BrasiL
Há vagas sobrando para costureiras, padeiros e marceneiros. Em várias regiões do país, cursos qualificam profissionais para essas áreas.
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Algumas profissões consideradas antigas estão em alta e com vagas sobrando em várias partes do país. Em Minas Gerais, uma escola-móvel do Sesi qualifica profissionais como costureiras, quituteiras, bordadeiras e serralheiros, ofícios que eram passados de pai para filho e hoje oferecem poucos profissionais.
As unidades móveis ficam 30 dias em cada cidade - outros 11 estados brasileiros também contam com o projeto. Só em 2012, 430 pessoas fizeram o curso de costureiras. O mercado tem muitos modelistas, cortadores e estilistas, formados em faculdades, mas as costureiras estão em falta. No segundo semestre, a produção de roupas sempre aumenta por causa do Natal, o que deve gerar três mil vagas em todo o país até o fim do ano.
Outra profissão com falta de mão e obra é a de padeiro. Algumas padarias têm treinado funcionários de outras áreas para exercer a função. Atualmente são mais de 25 mil vagas disponíveis em todo o Brasil.
Em Salvador, o Sistema Nacional de Empregos (Sine) abre em média 20 vagas por mês para mecânicos de caminhões, mas nem sempre é fácil preenchê-las. Com a falta de mão de obra qualificada, uma revendedora de caminhões com filiais em todo o Nordeste decidiu há dois anos selecionar e treinar pessoal para completar o quadro.
Só no estado de São Paulo, a construção civil emprega 860 mil trabalhadores, a maioria pedreiros. Porém, há vagas sobrando. Segundo o sindicato da categoria, seriam necessários mais 40 mil profissionais para atender o aumento da demanda. A procura é tão grande, que as construtoras estão procurando mão de obra em cursos de qualificação.
Em um bate-papo ao vivo, aqui no site do JH, Fernando Ferreira, técnico do setor de Qualificação da Secretaria de Emprego e Relações do Trabalho, tirou dúvidas sobre essas profissões. Veja no vídeo ao lado a entrevista na íntegra.
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