QUANTO CUSTAM OS LEGISLATIVOS?
TRANSPARÊNCIA TESTADA. Quanto custam os
Legislativos no país
Durante dois meses, ZH montou um banco de dados sobre os
Durante dois meses, ZH montou um banco de dados sobre os
parlamentos estaduais no Brasil. O resultado é uma radiografia
comparativa dos custos e da magnitude da instituição que faz as
milhões aos cofres públicos no Rio Grande do Sul, o que significa
que todo gaúcho desembolsará, em média, R$ 45 para manter o
parlamento.
A estimativa é uma das conclusões de um levantamento exclusivo
A estimativa é uma das conclusões de um levantamento exclusivo
produzido por Zero Hora junto às 26 Assembleias e à Câmara
Legislativa do Distrito Federal nos últimos dois meses. Disponível
no site ZH Dados, a pesquisa apresenta uma radiografia completa
dos órgãos responsáveis por legislar nos Estados. O estudo inclui
informações funcionais e financeiras.
No caso do parlamento gaúcho, o orçamento previsto para 2013
No caso do parlamento gaúcho, o orçamento previsto para 2013
chega a R$ 481,3 milhões. A maior parte (89%) servirá para paga
r assessores e servidores – em média, são 27,2 funcionários por
deputado.
Calculado a partir da divisão do orçamento pelo número de
Calculado a partir da divisão do orçamento pelo número de
gabinetes parlamentares, o custo por representante eleito vem
crescendo no Estado desde 2007. Se hoje o valor é de R$ 8,7
milhões, naquele ano, segundo um estudo da ONG
Transparência Brasil, não passava de R$ 5,6 milhões.
Ainda assim, o raio X produzido por ZH mostra que há
casos mais dispendiosos pelo país.
O maior gasto por parlamentar está na Câmara do Distrito
O maior gasto por parlamentar está na Câmara do Distrito
Federal (R$ 16,1 milhões), mas, proporcionalmente, quem
paga a conta mais salgada para custear o Legislativo são
os moradores de Roraima. Lá, cada habitante desembolsará
este ano seis vezes mais do que os moradores do Rio Grande do Sul.
Nas páginas seguintes, confira os principais resultados do
Nas páginas seguintes, confira os principais resultados do
diagnóstico traçado por Zero Hora com base na Lei de
Acesso à Informação, norma que completou na semana
passada seu primeiro ano de vigência.
JULIANA BUBLITZ
JULIANA BUBLITZ

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