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sábado, 20 de julho de 2013

A RAÇA PEQUINÊS

Pequines de Qualidade​ORIGEM DA RAÇA
​Nascido, criado e idolatrado na China, há já mais de quatro mil anos, o Pequinês, ou Pequinois, é uma das raças mais antigas  o que ficou provado com recentes análises de DNA  e uma das que manteve mais pura a sua linhagem, exibindo hoje os mesmos traços físicos desde então. Tudo graças ao estatuto de animal sagrado que tinha na China Imperial, onde, mais do que um mascote, era tido como um membro respeitado pelas várias dinastias de imperadores, os únicos, de resto, a poderem possuir e reproduzir esta raça. A pena de morte aguardava todos aqueles que desrespeitassem tal lei.
As mordomias deste pequeno cão quase igualavam as do Imperador. Para tratar do animal, um séquito de criados o seguia, cuidava de todas as suas necessidades e caprichos e zelava pelo seu bem-estar. E, para que nada fosse deixado ao acaso, todos os cruzamentos, que eram rigorosamente selecionados, eram registados. A fim de cair nas boas graças do imperador, os empregados encarregados da procriação dos animais competiam entre si para conseguir exemplares de carácter feroz e mais e mais parecidos com o leão.
​LENDA SOBRE O PEQUINÊS
​O que apenas tem assento na lenda é a do mítico cruzamento inicial, abençoado por  Buda, entre um leão e um macaco Sagui. Estes dois animais se apaixonaram mas, a diferença de tamanhos impossibilitava a consumação do romance, pelo que solicitaram a Buda que os ajudasse. Sensibilizado com esta história de amor, Buda reduziu o tamanho do leão. Uma outra lenda fala do cruzamento de um leão, é certo, mas com uma borboleta, sendo igualmente da responsabilidade de Buda o reequilíbrio de tamanhos. Ambas as versões explicam a relativa semelhança entre o Pequinês e o rei da selva, até porque o pequeno cão ostenta uma invejável juba. Tudo somado e está justificado porque também lhe chamam Cão Leão, não obstante a sua baixa estatura. Mas os chineses são profícuos em crenças, e defendem ainda que esta raça é a encarnação do cão de Fu, animal que afugentava espíritos malignos. O Pequinês era um privilégio exclusivo do Imperador e sua família. Infringir esta lei era uma condenação à morte.


​​​HISTÓRIA​
Durante séculos, o Pequinês viveu enclausurado na redoma de vidro dos palácios imperiais, desconhecido do resto do mundo. Fazia parte da escolta real, anunciando a presença do imperador, altura em que todos tinham de baixar a cabeça e afastar o olhar. Apenas o Pequinês tinha o privilégio de poder olhar o Imperador nos olhos sem temer consequências. O idílio imperial terminaria em 1860 quando, durante a Segunda Guerra do Ópio, a mítica Cidade Proibida, na qual apenas os eleitos podiam entrar, foi invadida pelas tropas inglesas. O imperador e toda a sua família fugiram, dando ordem para que os cães fossem sujeitos à eutanásia, a fim de não caírem nas mãos dos espíritos maus e impuros dos estrangeiros. Apesar dos cuidados, cinco exemplares foram encontrados pelas tropas. Estavam  junto ao corpo da dona, uma tia idosa do imperador que teimou em ficar para trás, tendo-se suicidado antes das tropas entrarem na cidade. Os cinco Pequineses seguiram viagem até Inglaterra, onde foram introduzidos aos luxos de uma outra corte, a britânica. Um casal de cães ficou a cargo dos Duques de Wellington, outro dos Duques de Richmond e Gordon, acabando estes, já com o prefixo de Goodwood, por dar origem à linhagem inglesa. Não estejam já preocupados com a sorte do quinto exemplar, esse foi oferecido à própria monarca, a rainha Victoria, que o baptizou de Looty. Desde então, muitos outros exemplares foram introduzidos no ocidente. Um deles foi oferecido a Alice Lee, filha do presidente norte-americano Theodore Roosevelt, pela própria Imperatriz Viúva Tzu His, que havia subido ao poder em 1861. Tzu His, a fim de aumentar o seu prestígio, rodeou-se destes minúsculos e idolatrados cães, exigindo aos seus criadores que eles se parecessem cada vez mais com leões. A morte da imperatriz, em 1908, poderia igualmente ter representado o fim da raça Pequinês, já que os seus cães seriam mortos, a fim de que não fossem resgatados por gente indigna de tal honra. Por sorte, a raça já estava em crescimento fora da China, onde, ainda assim, eram tão raros que apenas as famílias ricas e poderosas se podiam dar ao luxo de ter semelhante mascote..​

CARACTERÍSTICA
​Pequeno, muito pequeno, mas com uma juba e pelo comprido de fazer inveja a qualquer leão. Assim é o Pequinês, cuja aparência leonina, ainda que estilizada, se associa ao nariz achatado e a um andar patusco, devido ao pelo comprido e liso que o cobre da cabeça aos pés, incluindo nas orelhas, cujo formato lembra um coração. Ainda que quase todas as combinações de cores sejam admitidas, o tom  acobreado parece ser o predileto. Enquanto o contorno dos olhos, nariz e lábios se apresentam pretos, os olhos são, em regra, de um castanho escuro, grandes, redondos e proeminentes. As patas arqueadas e curtas e o pelo a cobri-lo até ao chão proporcionam o seu caminhar bamboleante, tão característico desta raça. O ar patusco e reguila está-lhe igualmente associado. Ainda que pequeno, o Pequinês é mais pesado do que aparenta, sendo, à sua proporção, um cão compacto. Os machos não devem exceder os cinco quilos e as fêmeas, os cinco quilos e meio, isto segundo o padrão inglês já que, segundo o norte-americano, nos desfiles, apenas são desclassificados os animais com mais de sete quilos. Quanto à altura, ela compreende-se entre os 15 e os 23 centímetros, o que fazem dele um cão de colo, que apetece carregar para todo o lado, muito embora sejam desenvencilhados a andar e mesmo a correr.

http://pequines.wix.com/pequines#!a-raca/ce3k


Um comentário:

  1. Gente essa raça pequinês é muito bonitinha, eu acho que já vi ela em desenhos, não tem?
    To muito fã dessa raça depois que vi a matéria sua e desta página, eles parecem ser muito de boa pra ter em apartamento, né?

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