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sexta-feira, 12 de julho de 2013

Polícia apreende nova carta do PCC que exige a compra de fuzis e execução de PM's

09/07/2013 17:40

Polícia apreende nova carta do PCC que 

exige a compra de fuzis e execução de PM's

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Graziela Rezende


Divulgação
O setor de inteligência da polícia apreendeu no Estabelecimento Penal

 de Segurança Máxima, em Campo Grande, uma nova carta manuscrita
 da organização criminosa denominada PCC (Primeiro Comando da Capital).
 Com a data de 2 de Julho deste ano, a mensagem obriga os os integrantes
 a pedir a imediata execução de policiais, compra de fuzis, munições e 
drogas na Bolívia. Além disso, pede a realização de um cadastramento 
de endereço destes profissionais, bem como de agentes penitenciários 
de Mato Grosso do Sul.


Com cópias em anexo da carta, um ofício (n°016/2013 Sisp/Sejusp/MS)
 foi enviado aos comandantes, diretores e chefes da seção da PM/MS 
(Polícia Militar de Mato Grosso do Sul). Porém, a informação é que
 grande parte da corporação ainda não tem conhecimento do 
fato, apenas os que receberam mensagens e foram informados do
 cuidado necessário neste período.
Midiamax teve acesso ao documento, que comunica os ‘irmãos’,
como o grupo criminoso chama os bandidos aliados, sobre a obrigação
 de registrar o endereço no ‘caderno vermelho’ de todos os
gambés (PM´s) e agentes penitenciários da sua ‘quebrada’ (região).
O autor da carta diz ainda que, durante a última operação da facção
 criminosa, que é grande a opressão do poder público do Estado,
 porém que todos os outros estados estarão ‘de olho’ em MS.
Batizado
Após fazer questionamentos sobre a quantidade de membros ‘ativos
 e excluídos’, a comunicação do PCC diz que ‘aqueles que estiverem 
com dois meses de atraso na caixinha, correrão o risco da família 
se tornar alvo do comando’ e também pede para aqueles
 ‘irmãos’ que atuam no Paraguai e na Bolívia, batizar mais homens
 para atuarem no crime.
Ao final, o telefone celular de inúmeros presos para contato entre 
eles, já que alguns tiveram os números bloqueados. Apreensivo, um 
policial militar que prefere não se identificar disse que dois dos 14 
detentos citados na matéria já estariam soltos para cumprir tal determinação.
No mês passado, a pedido do Ministério Público Estadual (MPE),
a Justiça decretou o bloqueio de aproximadamente 4 mil telefones celulares de presos.

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