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sábado, 7 de dezembro de 2013

STJ transfere membro de facção para Penitenciária de Presidente Venceslau

STJ transfere membro de facção para Penitenciária de Presidente Venceslau

Fabiano da Silva estava em Presidente Bernardes há cerca de 30 dias. 
Outros dois integrantes já foram tirados do Regime Disciplinar Diferenciado.

Do G1 Presidente Prudente
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Conhecido como Cansado, Fabiano da Silva foi condenado a mais de 36 anos de prisão (Foto: Mariane Peres/G1)Conhecido como Cansado, Fabiano da Silva foi condenado a mais de 36 anos de prisão (Foto: Mariane Peres/G1)
Um habeas corpus tirou Fabiano da Silva, conhecido como Cansado, da Penitenciária de Presidente Bernardes e o mandou de volta à Penitenciária 2 de Presidente Venceslau na manhã desta quinta-feira (5). Ele é integrante da facção que atua dentro e fora dos presídios paulistas e foi flagrada nas escutas telefônicas divulgadas pelo Ministério Público em outubro deste ano.

Silva estava no isolamento do Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), em Presidente Bernardes, desde o dia 8 de novembro. De acordo com o Ministério Público, mesmo presos, os chefes da facção continuam dando ordens para execução de policiais e autoridades do Estado, além de contabilizar e organizar o tráfico de drogas, tudo em ligações de dentro dos presídios.
Desde o final de outubro, foram transferidos de Presidente Venceslau, conhecida como P2, para Presidente Bernardes: Fabiano Alves de Souza, o Paca; Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho; Eric Oliveira Farias, o Quebra; Julio César Guedes de Morais, o Julinho Carambola; Francisco Tiago Augusto Bobo, o Cérebro e Antônio José Müller Junior, o Granado – último a ser removido, em 18 de novembro.
No RDD, o preso fica sozinha na cela, tem apenas duas horas diárias de banho de sol, as visitas são controladas e não há acesso a informações externas por meio de televisão, rádio ou qualquer outro meio de comunicação.
Cansado foi transferido nesta quinta-feira (5) e, de acordo com o MP, é um dos chefes da facção (Foto: Mariane Peres/G1)Cansado foi transferido nesta quinta-feira (5) e, de
acordo com o MP, é um dos chefes da facção
(Foto: Mariane Peres/G1)
Também estavam no presídio, mas foram levados de volta a P2 por decisão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), ainda no mês passado, Paulo César Souza Nascimento Júnior, o Paulinho Neblina, e Daniel Vinícius Canônico, o Cego.
Em outubro, após a divulgação das escutas telefônicas, o Ministério Público pediu a prisão de mais de 175 pessoas, todos negados, e a transferência de 34 presos, a maioria rejeitada. As remoções para Presidente Bernardes é cautelar e válida por 30 dias, período em que a Justiça deve julgar a permanência deles por até um ano, como solicita a promotoria.
A quadrilha, ainda conforme o Ministério Público, é comandanda por Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, que permanece preso em Presidente Venceslau. O grupo também é acusado de ter mandando matar o juiz corregedor Antônio Machado Dias, em 2003, em Presidente Prudente, e ainda de acordo com o MP, paga pensão mensal “vitalícia” de R$ 5 mil como premiação aos acusados de cometerem o crime.
Dois outros integrantes foram levados de volta a Presidente Venceslau no mês passado (Foto: Mariane Peres/G1)Dois outros integrantes foram levados de volta a Presidente Venceslau no mês passado (Foto: Mariane Peres/G1)

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