Polícia detém acusado de tentar libertar presos de CDP em 2005
Rafael Ribeiro
Do Diário do Grande ABC
Oito anos depois, policiais civis do Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos) de Santo André detiveram o único acusado de explodir um conjunto habitacional da Vila Sacadura Cabral, em setembro de 2005, que permanecia foragido. A ação serviria para libertar detentos do CDP (Centro de Detenção Provisória) local.
Leandro da Silva Galvão, 32 anos, é integrante de facção criminosa e foi detido na madrugada de ontem enquanto estava em um Uno verde com a família, no Jardim Alvorada.
Ele passou em atitude suspeita dentro do veículo ao observar a viatura, acelerando, e trocou de lugar com sua mulher antes da abordagem, aumentando a suspeita contra ele.
Galvão ofendeu os policiais e se apresentou com documento falso antes de ser detido. Amigos e familiares ainda tentaram pegar as armas dos milicianos durante a ocorrência, exigindo uso da força e até de disparos para dispersar a confusão.
No 1º DP (Centro) da cidade, onde o caso foi registrado, já identificado como Leandro Gordo, confirmou-se que existiam quatro mandados de prisão expedidos pela Justiça para o acusado, três deles por homicídios cometidos em bairros próximos de onde foi preso.
O principal mandado de Galvão, no entanto, é pela participação no caso ocorrido em 2005, quando ele e mais cinco comparsas planejaram jogar um artefato na parede do CDP. O explosivo detonou no prédio onde estavam.
As janelas de 80 apartamentos foram atingidas, assim como quatro veículos. Os estilhaços se espalharam por 500 metros e o barulho da explosão foi ouvido a até dois quilômetros.
Um dos criminosos perdeu a mão. Logo após o ocorrido, ele e dois comparsas foram presos em hospitais, recebendo atendimento médico.
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