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terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

URGENTE PARA CONHECIMENTO: Mulheres de internos do sistema prisional fazem protesto em SP


SUPERLOTACAO NO SISTEMA CARCERARIO DO ESPIRITO SANTO


Mulheres de internos do sistema

 prisional fazem protesto em SP

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A manifestação é contra a superlotação dos presídios do estado e por melhores
 condições de vida aos detentos
Da redação
presos
Presídios de São Paulo tem mais detentos do que vagas. (Foto: Antonio Cruz/ABr)
Cerca de 150 mulheres de
 internos do sistema prisional
de São Paulo realizaram hoje
 (11) um protesto em frente ao
Tribunal de Justiça, no centro
 da capital.
O ato, que começou no início
 da tardenas escadarias da
Catedral
da Sé, foi organizado
 principalmente
 por esposas de detentos da comarca
de Tupã, no oeste paulista, mas
ganhou a adesão de familiares de internos de outros presídios do estado.
Além da  superlotação, as mulheres protestaram contra o abuso de autoridade dos
 agentes públicos e também contra as constantes negativas da Justiça à progressão
 de pena para o regime semiaberto em casos em que o detento já teria esse direito.
 De acordo com os familiares, boa parte dos internos já poderia contar com
a progressão penal mas continuam cumprindo a pena em regime fechado.
Boa parte do protesto foi focada na crítica à juíza Joseane Patrícia Cabrini, da Vara de
Execuções Penais da comarca de Tupã. De acordo com os manifestantes, ela seria a
 responsável por conceder essas progressões para o regime semiaberto, algo
 que não estaria fazendo.
Os manifestantes e advogados envolvidos na causa dizem que a superlotação
 dos presídios é de extremo interesse das empresas que realizam sua manutenção,
 como as que oferecem refeições aos internos, e que por isso essa é uma situação
interessante ao sistema prisional e às empresas conveniadas. O Tribunal de Justiça,
até o momento em que foi escrita essa nota, não se manifestou sobre as reivindicações.
São Paulo é, atualmente, o estado que mais prende no Brasil. Foram 41 mil prisões em
 4 anos e o número de vagas nos presídios é muito menos que o de presos. São 200
 mil detentos para 100 mil vagas, conforme mostramos emreportagem veiculada 
aqui no SPressoSP.

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