Apesar do governo estadual não reconhecer, há um movimento ordenado por facções criminosas, o que inclusive impediu a realização de visitas em várias unidades neste fim de semana.
A mensagem da "greve branca" se ampliou entre os detentos depois do términos das visitas deste domingo (15), com recado maciço dos preso sobre a recusa em sair para ir para os fóruns nesta segunda-feira.
Com os vários ataques que policiais penais e outros servidores da segurança pública têm sofrido nos últimos dias, temos que aumentar nossa rede de proteção e, mais do que nunca, colocar a Operação Legalidade em prática. Não vamos nos arriscar!
Com a "saidinha" prevista para esta semana, 20 mil detentos estarão nas ruas. Então, não vamos esperar 2006 mais uma vez, nem que o governo ou alguém dê o início porque o start já foi dado com dois companheiros executados.
Fora os dois policiais penais assassinados na semana semana - Alexandre Roberto de Souza, do Centro de Detenção Provisória Nilton Celestino, de Itapecerica da Serra, e Samuel Correia Lima, do Centro de Detenção Provisória de Mauá, no plantão de ontem houve ameaça de morte a outro policial penal, ameaçado por um detento num pavilhão da Penitenciária III de Lavínia. Esse preso se identificou como sendo de facção criminosa e se recusou a ir para o isolamento.
Além disso, no sábado (14) dois homens com rostos vendados invadiram a casa de um policial penal em Caraguatatuba, levaram arma e R$ 300 em dinheiro.
Na quinta-feira (12), também foi descoberto o plano de assassinato de um policial penal da Penitenciária de Iperó, descoberto graças à interceptação de uma carta que permitiu identificar o envolvimento de dois sentenciados, um deles está preso e outro foragido.
A situação é crítica e todos nós temos que estar atentos. É um caso de sobrevivência.
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