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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Ana Perugini propõe Fórum de Debates pela adoção da vacina contra o HPV, de combate ao câncer do colo do útero


Ana Perugini propõe Fórum de Debates pela adoção da vacina contra o HPV, de combate ao câncer do colo do útero

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Com a participação de algumas das mais importantes autoridades médicas do Estado, a deputada Ana Perugini (PT) reforça a luta pela adoção da vacina contra o HPV, de combate ao câncer do colo do útero, durante evento a ser realizado no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM), localizado na área do Hospital de Clínicas, da Universidade de Campinas (Unicamp), no próximo dia 24 de maio, uma quinta-feira, das 9 às 12 horas. O Fórum de Debates, aberto ao público em geral no auditório do CAISM, também conhecido como Hospital da Mulher, serve ainda para reafirmar a importância da vacinação que, na visão da deputada Ana Perugini, deve ser “disponibilizada gratuitamente”, de acordo com Projeto de Lei que, há cinco anos, está pronto para ser colocado em votação na Assembleia Legislativa. No Parlamento Paulista, Ana Perugini é Coordenadora da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos das Mulheres.  Além de especialistas da Unicamp, e do secretário municipal de Saúde de Campinas, o encontro terá ainda a participação do presidente da Associação de Obstetrícia e Ginecologia de São Paulo (SOGESP), Doutor César Eduardo Fernandes, da Capital. 

Promovido pelo mandato da deputada Ana Perugini, o Fórum tem a seguinte programação: 
_ 9 horas, a abertura e composição da Mesa;
_ 9h15, o Professor e Doutor Osvaldo da Rocha Grassiotto, diretor Executivo do Hospital da Mulher “Professor José Aristodemo Pinotti – CAISM/Unicamp”, faz a recepção aos participantes;
_ 9h30, a Professora e Doutora Ângela Maria Bacha, discorre sobre a “Situação do Câncer Feminino no Estado de São Paulo”;
_ 9h50, a Professora e Doutora Gláucia Maria Pastore, coordenadora do Laboratório de Bioaromas e Compostos Bioativos da FEA/UNICAMP, discorre sobre o tema 
“Alimentos funcionais – a importância de uma boa alimentação no combate ao câncer”;
_ 10h15 é a vez do Doutor César Eduardo Fernandes, com o tema “Ações da SOGESP no combate ao câncer”;
_ 10h40 está prevista a intervenção do Doutor Fernando Luiz Brandão do Nascimento, a respeito das “Ações da Secretaria Municipal de Saúde de Campinas, no combate ao câncer do útero;
_ Às 11 horas, pela programação, tem a palavra a deputada Ana Perugini, para a exposição de seu projeto de lei, registrado sob número 708, de 2007, pelo qual ela defende a implantação da vacina contra o HPV na rede pública de saúde do Estado de São Paulo, destinada às mulheres entre nove e 26 anos de idade, conforme recomenda a Organização Mundial de Saúde. 
O público terá o tempo de 30 minutos para fazer os questionamentos aos especialistas debatedores. O encerramento do Fórum se dá às 12 horas.  

Veja mais da luta contra esse inimigo invisível
“Há cinco anos estamos lutando na Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP) para que seja aprovado o Projeto de Lei 708/2007, que institui um programa de vacinação contra o Papiloma Virus Humano (HPV) na rede pública de saúde. O projeto já recebeu o parecer favorável das três Comissões Especiais da Assembleia: Saúde e Higiene; Constituição e Justiça, e de Finanças e Orçamento, conforme publicação em Diário Oficial de 9 de abril de 2008. Ou seja, o projeto está pronto para ser colocado em votação pelos colegas deputados estaduais.
Cada minuto perdido pode representar uma vida perdida. A Organização Mundial da Saúde calcula que, anualmente, cerca de 250 mil mulheres morrem com câncer de útero no mundo. E o HPV, de acordo com vários estudos, é responsável por 95% dos casos de câncer de colo do útero, segundo tipo de câncer no sexo feminino. São mais de 400 mil casos novos todo ano de câncer induzidos pelo HPV.
O HPV é transmitido em ato sexual por alguém contaminado. A infecção ocorre apenas com o contato pela pele ou mucosa, não sendo necessária a penetração para que uma pessoa fique infectada. Existem dezenas de tipos de HPV, mas os de números 16, 18, 31, 33, 45 e 58 são os considerados de mais alto risco para provocar algum tipo de câncer.
A vacina para prevenir a infecção por HPV é cada vez mais recomendada pelas autoridades médicas. A Vacina Recombinante Quadrivalente contra o HPV, além de prevenir o câncer do colo do útero, evita a instalação ou propagação nos casos de pré-cânceres vulgares e vaginais causados pelo HPV dos tipos 16 e 18, nas lesões pré-cancerosas vaginais e vulvares de baixo grau e nas verrugas genitais causadas por HPV tipos 6, 11, 16 e 18. A vacina é indicada para mulheres de nove a 26 anos. O medicamento é ministrado em três doses, aplicadas num período de seis meses. 
No Brasil a vacina já é comercializada e pode ser encontrada em clínicas de imunização ao custo médio de R$ 450.
É exatamente por causa desse alto custo, inacessível para a população de baixa renda, que apresentamos o projeto instituindo o programa de vacinação contra HPV na rede pública de saúde de São Paulo. Não dá para adiar mais. No Brasil, a frequência de infecção do HPV nas mulheres, na faixa dos 18 a 60 anos, está entre 14% a 30%, segundo a dra. Luisa Lina Villa, uma das maiores especialistas no tema.
Mas não dá para esperar a aprovação do projeto. Por isso temos difundido, por vários meios, informações sobre a prevenção contra o HPV. O uso de camisinha em relação sexual é uma precaução muito importante nesse sentido. É fundamental esse tipo de esclarecimento, considerando que até pouco tempo o HPV e seus efeitos perversos eram praticamente desconhecidos da maioria da população. E creio que ainda o é, infelizmente.
Algumas organizações estão se mobilizando, para evitar que esse mal se alastre. No início de março, foi iniciada uma vacinação contra o HPV em três etapas em Hortolândia. As beneficiadas foram meninas de 9 a 14 anos, que frequentam a Casa Betânia da Paz. A ação foi aprovada pelo Fundo Municipal da Criança e do Adolescente (Fumcria). Equipe da Vigilância em Saúde da Prefeitura ficou responsável pelo trabalho de vacinação, viabilizada por meio de recursos repassados pela empresa Enterprise Care. O Laboratório GlaxoSmithKline Brasil deu a sua contribuição, reduzindo o preço das vacinas.
A ação em Hortolândia, envolvendo sociedade civil, poder público e iniciativa privada, comprovou que a soma de esforços pode derrotar esse inimigo invisível que tem provocado dores muito concretas em milhares de pessoas. A Assembleia Legislativa de São Paulo poderia apressar o curso da história, aprovando o projeto que assegura a implantação do programa de vacinação gratuita na rede pública de saúde do estado. Seria um exemplo para o Brasil e o mundo, de respeito e valorização da vida”.
http://www.anaperugini.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1062:ana-perugini-propoe-forum-de-debates-pela-adocao-da-vacina-contra-o-hpv-de-combate-ao-cancer-do-colo-do-utero&catid=63:capa-slideshow-de-noticias

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