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segunda-feira, 29 de abril de 2013

Funcionalismo: “Não houve avanço nas negociações com o governo de São Paulo”, afirma presidente da CUT/SP


Funcionalismo: “Não houve avanço nas negociações com o governo de São Paulo”, afirma presidente da CUT/SP

CUT-SP

  
por Vanessa Ramos - CUT São Paulo* — última modificação 29/04/2013 18:18
Trabalhadores (as) exigem negociação unificada do governo Alckmin (PSDB)
Servidores públicos de São Paulo filiados à CUT/SP, que constituem o Fórum Estadual do Funcionalismo Público estiveram reunidos na última sexta-feira (26) com o secretário de Estado de Gestão Pública, Davi Zaia.
Os servidores públicos pressionam o governo estadual (PSDB) a responder às reivindicações comuns a todos os segmentos profissionais do estado. As categorias exigem que o governo estabeleça negociação coletiva com as entidades representativas, reponha as perdas salariais, reajuste os salários, aumente o ticket alimentação e dê fim às terceirizações e contratações precárias. Os sindicatos criticam também que a data-base dos trabalhadores deveria ter sido em março.

Na discussão, o secretário se comprometeu a reencaminhar o reconhecimento da data-base junto ao governo, que deveria ser em março, de acordo com lei aprovada na Assembleia Legislativa de São Paulo. De acordo com Zaia, outras pautas estão em estudo.
Para o presidente da CUT/SP, Adi dos Santos Lima, não houve avanço concreto na negociação. “Há um sistema montado pelo governo estadual que caminha para a resistência no avanço das pautas da classe trabalhadora. A greve permanece e outras categoriais devem cruzar os braços nos próximos dias”, afirmou.
Sobre a contrariedade do movimento sindical quanto à terceirização e a uma futura privatização do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe) pelo governo, Zaia afirmou que não haverá mudanças que indiquem para isso.
De acordo com o vice-presidente da CUT/SP, Douglas Izzo, o diálogo com o governo paulista é difícil. “Questionamos a publicação, no Diário Oficial de 9 de fevereiro, de uma Parceria Público-Privada (PPP) junto ao hospital, abrindo possibilidade para a privatização. Como o governo aponta agora que não tem interesse em privatizar, cobramos que esta sinalização também seja publicada em documento oficial”, reivindica.
Na área educacional, os servidores cobram reunião entre a Secretaria da Educação e a Apeoesp. “O governo não apresenta proposta para resolver o problema dos contratados de forma precária. Esta situação está causando enormes problemas aos trabalhadores, aos alunos e a toda a sociedade”, pontua Izzo.
A Secretaria da Gestão é estratégica por seu papel deliberativo nas decisões que se referem ao conjunto do funcionalismo no estado. “Exigimos negociação unificada porque existem problemas comuns entre os setores”, conclui o presidente da CUT/SP, Adi dos Santos Lima.
Histórico - Os servidores públicos de São Paulo filiados à CUT/SP, que constituem o Fórum Estadual do Funcionalismo Público, lançaram a sua Campanha Salarial Unificada no dia 13/03, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). No mesmo mês, entregaram as pautas de reivindicação às Pastas da Casa Civil, Saúde, Educação e Gestão Pública – que não fizeram efetivas negociações para as categorias até o momento.
No último dia 19/04, cerca de 20 mil servidores públicos saíram às ruas da capital para assegurar condições dignas aos trabalhadores (as) do funcionalismo de São Paulo, bem como a toda a população. Em assembleias realizadas no mesmo dia, os professores decidiram pela paralisação - que teve início na última segunda-feira (22/04). Os funcionários da saúde também vão cruzar os braços a partir de 1º de maio. Os professores farão uma nova assembleia na próxima sexta-feira (03/05).
*Com supervisão de Flaviana Serafim - MTb.32827

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