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sábado, 25 de maio de 2013

VEJAM ESTA MATÉRIA DE 2011 SOBRE DENUNCIAS DO CR DE JAÚ


JAÚ | Polícia | 05/11/2011

Polícia Civil conclui inquérito sobre o CR

O agente de segurança penitenciária Douglas Guimarães Miranda encaminhou a órgãos denúncias contra a diretora do Centro de Ressocialização (CR) de Jaú, Maria de Lourdes Kerche do Amaral. Temendo por sua segurança, o servidor encaminhou pedidos de proteção ao Ministério Público Estadual (MPE), Ministério Público Federal (MPF), Corregedoria da Secretaria de Segurança Pública (SAP) e Corregedoria Geral de Administração de São Paulo.
Das denúncias relatadas por Miranda, iniciadas em 2006, uma resultou em inquérito policial. O 1º Distrito Policial de Jaú concluiu o procedimento em agosto deste ano. No documento, ao qual o Comércio teve acesso, constam supostas falhas cometidas por Maria de Lourdes (leia texto). Ela nega a existência de irregularidades e diz que o agente a denunciou por ter sido transferido do CR de Jaú (leia texto). O jornal apurou que o caso está no MPE para apuração.
Em relação ao pedido de proteção, o promotor de Justiça Luís Guilherme Gomes dos Reis Sampaio Garcia disse, por intermédio de servidora do MP, que não iria se manifestar a respeito do assunto. O MPF não retornou à solicitação feita pela reportagem. A assessoria de imprensa da Secretaria da Administração Penitenciária informa que a denúncia que chegou ao órgão foi arquivada (leia texto).
Afastamento
Miranda foi transferido do CR para o CDP de Bauru em julho de 2007. O agente afirma que nessa época começou a temer pela sua segurança. Ele conta que em março de 2008 algumas pessoas o procuraram para que levasse droga e celular para o interior da unidade, o que poderia configurar tentativa de incriminá-lo. Segundo o servidor, as "visitas" tinham sido feitas à casa dos pais e a locais onde trabalha em horários de folga.
O agente relata ainda que sua denúncia envolveu a diretora do CR, advogados e detentos. Ele afirma estar sofrendo perseguição indireta e, por esse motivo, teria se afastado do serviço na unidade de Bauru no dia 26 de agosto deste ano. Acionado pelo Comércio, o diretor do CDP de Bauru, Plínio Martins Moreira, afirma que não faz comentários em relação a funcionários da unidade.
O agente conta que resolveu fazer as denúncias porque ele e outros servidores seriam obrigados a cumprir ordens absurdas vindas da direção do CR. Se não cumprissem, eram punidos. Como exemplo, cita desagravos e transferências para turno da noite. "Algumas irregularidades poderiam acarretar dano para a profissão dos agentes", diz Miranda. (Alcir Zago)

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