25 detentos do CR de Birigui estão com suspeita de H1N1, cinco estão isolados e em tratamento
A suspeita de gripe H1N1 levou pelo menos cinco detentos do Centro de Ressocialização (CR) de Birigui a uma unidade de saúde esta semana. Após o atendimento médico, eles retornaram ao sistema prisional, onde permanecem em ala separada.
Segundo informações apuradas pela reportagem do Ata News, nesta quinta-feira (10) a Vigilância Epidemiológica do Município entregou aos agentes e demais funcionários alguns kits de prevenção, considerando o contato direto que esses profissionais têm com os internos.
Procurado pela reportagem, o diretor geral da unidade, Carlos Antônio Pasquini Braiani, não quis comentar o assunto.
Mas, segundo nota enviada pela SAP (Secretaria da Administração Penitenciária), “nesta semana, reeducandos do Centro de Ressocialização de Birigui que apresentaram sintomas de febre, dor no corpo, dor nas articulações e nos olhos foram encaminhados ao Pronto Socorro local”.
EXAMES
Na unidade, eles fizeram exame de sangue, urina, raios-X e escarro – BK, além de sorologia para a dengue. “Foi constatado que três deles estavam com pneumonia.
Todos foram medicados e passam bem, sendo devidamente acompanhados pela equipe de saúde da unidade. No total, 25 reeducandos apresentaram esses sintomas, sendo devidamente assistidos”, diz a nota.
Ainda segundo a SAP, embora os médicos do pronto-socorro suspeitem de dengue, isso ainda não foi confirmado, pois até o momento não saiu o resultado do exame de sorologia, realizado pela Secretaria de Saúde do Município.
Hoje, uma equipe da Vigilância Epidemiológica do Município foi até a unidade coletar material para o exame da gripe H1N1, que seria encaminhado ao Instituto Adolf Lutz, em São Paulo.
Como o resultado demora a sair, todos os detentos com suspeita de H1N1 ficaram isolados e receberão tratamento, mesmo antes do resultado.
Atualmente, o CR de Birigui abriga uma população de 230 presos aproximadamente e conta com 28 agentes e 25 profissionais que atuam em outros setores como enfermeiros, psicólogos, dentista, entre outros.
H1N1
A gripe H1N1, ou influenza A, é provocada pelo vírus H1N1 da influenza do tipo A. Ele é resultado da combinação de segmentos genéticos do vírus humano da gripe, do vírus da gripe aviária e do vírus da gripe suína, que infectaram porcos simultaneamente.
O período de incubação varia de 3 a 5 dias. A transmissão pode ocorrer antes de aparecerem os sintomas. Ela se dá pelo contato direto com os animais ou com objetos contaminados e de pessoa para pessoa, por via aérea ou por meio de partículas de saliva e de secreções das vias respiratórias.
Os sintomas da gripe H1N1 são semelhantes aos causados pelos vírus de outras gripes. No entanto, requer cuidados especiais a pessoa que apresentar febre alta, acima de 38º, 39º, de início repentino, dor muscular, de cabeça, de garganta e nas articulações, irritação nos olhos, tosse, coriza, cansaço e inapetência. Em alguns casos, também podem ocorrer vômitos e diarreia.
fonte: AtaNews
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