Presa é jovem e ‘herda’ negócios de parceiro
As detentas da Cadeia Feminina de Itupeva são, na maioria, pegas em flagrante por tráfico de drogas
Mais de 60% das presas
da Cadeia Feminina de
Itupeva estão atrás das
grades por tráfico de
drogas. Com capacidade
para 24 mulheres, a
unidade abriga atualmente
“só” 19. De acordo com o
delegado Elias Ribeiro
Evangelista Junior, a maioria tem entre 23 e 30 anos.
“Esse perfil é diferente
do homem. A grande maioria dos presos fica na faixa etária entre 18 e
25 anos. Já no caso das mulheres, a idade sobe um pouco mais”, explicou.
da Cadeia Feminina de
Itupeva estão atrás das
grades por tráfico de
drogas. Com capacidade
para 24 mulheres, a
unidade abriga atualmente
“só” 19. De acordo com o
delegado Elias Ribeiro
Evangelista Junior, a maioria tem entre 23 e 30 anos.
“Esse perfil é diferente
do homem. A grande maioria dos presos fica na faixa etária entre 18 e
25 anos. Já no caso das mulheres, a idade sobe um pouco mais”, explicou.
A maior parte dessas mulheres não completou o segundo grau.
Das 19 detidas, oito são de Jundiaí, com quatro de Campo Limpo
Paulista, três de Várzea Paulista, duas de Itatiba e uma única de
Itupeva, além de outra de Atibaia.
“Essas mulheres normalmente ficam aqui na cadeia por cerca de cinco
meses, até abrir a vaga delas em algum CDP (Centro de Detenção
Provisória) feminino”, disse o delegado. Como há poucas unidades
desse tipo, conseguir a transferência acaba demorando mais quando
comparado ao tempo de espera para a transferência dos homens (metade disso).
O delgado avisa que cadeia deverá ser desativada com a abertura
de um presídio em Votorantim. “A unidade aqui passará a ser um Centro de Triagem
feminino, como já acontece em Jundiaí com a triagem dos homens.”
Relação / O envolvimento delas no mundo do crime, normalmente, começa por
conta dos companheiros que atuam como infratores, é o que aponta o psiquiatra
Paulo Alencar.
Segundo ele, geralmente essas mulheres se envolvem com homens que já têm
antecedentes criminais. E por submissão e dependência financeira, acabam se
envolvendo com a criminalidade também. “Cada caso é um caso, mas a tendência
é de que mesmo depois de o homem ser preso, a mulher continue mantendo a
ligação com a facção a que ele pertencia. Nestes casos, ela mantém parte
dos ‘negócios’ do companheiro e assume seus compromissos, em especial
com o tráfico”, explicou.
O delegado conta que muitas foram detidas junto com os companheiros.
“Em alguns casos, elas acabam sendo cúmplices pelos crimes cometidos
por eles”, afirmou.
conta dos companheiros que atuam como infratores, é o que aponta o psiquiatra
Paulo Alencar.
Segundo ele, geralmente essas mulheres se envolvem com homens que já têm
antecedentes criminais. E por submissão e dependência financeira, acabam se
envolvendo com a criminalidade também. “Cada caso é um caso, mas a tendência
é de que mesmo depois de o homem ser preso, a mulher continue mantendo a
ligação com a facção a que ele pertencia. Nestes casos, ela mantém parte
dos ‘negócios’ do companheiro e assume seus compromissos, em especial
com o tráfico”, explicou.
O delegado conta que muitas foram detidas junto com os companheiros.
“Em alguns casos, elas acabam sendo cúmplices pelos crimes cometidos
por eles”, afirmou.
MAIS
Sem visitasApesar de terem o direito de receber visitas, as detentas não
costumam ver parentes, muito menos companheiros. “São poucos os
que visitam suas esposas. Quando aparece alguém normalmente é mãe,
irmã ou filha”, contou o delegado. Para poder visitar as mulheres é preciso
fazer um cadastro - se a pessoa tiver passagem pela polícia não poderá entrar.
costumam ver parentes, muito menos companheiros. “São poucos os
que visitam suas esposas. Quando aparece alguém normalmente é mãe,
irmã ou filha”, contou o delegado. Para poder visitar as mulheres é preciso
fazer um cadastro - se a pessoa tiver passagem pela polícia não poderá entrar.
Última tentativa de fugaA última vez que a Cadeia Feminina de Itupeva
registrou um incidente foi em outubro de 2011, quando um buraco em uma
das celas foi descoberto pela equipe de carceragem. A fuga acabou sendo
frustrada.
registrou um incidente foi em outubro de 2011, quando um buraco em uma
das celas foi descoberto pela equipe de carceragem. A fuga acabou sendo
frustrada.
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