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terça-feira, 3 de setembro de 2013

CPP de bauru X Escola de soldados ganha mais apoio

Escola de soldados ganha mais apoio

Mais três entidades engrossam campanha para transformar IPA: Acib, Conselho de Pastores e Câmara de Reginópolis

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Mais três entidades manifestaram apoio à transformação da unidade do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) 3, antigo Instituto Penal Agrícola (IPA), em uma escola de formação de soldados. A Associação Comercial e Industrial de Bauru (Acib), o Conselho de Pastores Evangélicos de Bauru e Região (Conpev) e a Câmara Municipal de Reginópolis (70 quilômetros de Bauru) encaminharam ofício ao governador Geraldo Alckmin para solicitar a implantação do projeto.
A proposta da escola de soldados surgiu como conversa de bastidores políticos após a desativação do IPA de São José do Rio Preto, que agora vai abrigar um polo tecnológico, ainda a ser instalado.
Representantes da Associação dos Policiais Militares da Reserva, Reformados, da Ativa e Pensionistas da Caixa Beneficente da Polícia Militar do Estado de São Paulo (Aipomesp), Associação dos Cabos e Soldados (regional Bauru), Associação dos Subtenentes e Sargentos (regionais Marília e Bauru) e Associação de Defesa dos Policiais Militares do Estado
 de São Paulo (Adepom), além dos quatro Conselhos Comunitários de Segurança
Pública (Consegs), a Câmara Municipal de Bauru, Ministério Público do Trabalho
 (MPT) e Associação dos Maçons de Bauru e Região (Assoma) já estão unidos para
 que a mudança ocorra. Algumas dessas entidades também promovem
abaixo-assinados em favor da causa.

Modelo defasado
Entre os argumentos para a substituição do antigo Instituto Penal Agrícola por uma
 escola de soldados, está o fato de a unidade ser um modelo defasado de reeducação,
 já que poucos detentos trabalham do campo. Hoje, o CPP 3 não se localiza mais em
área rural e divide espaço com o Distrito Industrial.
Além disso, as entidades reivindicam uma contrapartida do Estado, já que Bauru abriga
dois presídios de regime semiaberto, um Centro de Detenção Provisória (CDP) e duas
unidades da Fundação Casa – uma de internação e outra de semiliberdade. Segundo
os apoiadores da causa, a escola de formação de soldados traria de volta a tradição
da cidade dentro da Polícia Militar – Bauru tem um dos batalhões pioneiros –
e também fortaleceria sua vocação educacional.
A expectativa é de que a escola tenha capacidade de formar cerca de 1 mil
soldados por ano, vindos de todas as regiões do Estado, em um raio de até 300 km,
 e até de Estados vizinhos, devido à sua localização estratégica, no coração de São
Paulo. A escola também proporcionaria um contingente maior de soldados nas ruas,
 o que incrementaria a segurança pública em Bauru e região.

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