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sábado, 7 de setembro de 2013

Servidores do sistema prisional da região fazem manifestação hoje na capital e denunciam problemas

Servidores do sistema prisional da região fazem manifestação hoje na capital e denunciam problemas

Sindicalistas falam sobre a precariedade e insegurança do trabalho, com falta de profisisonais e presídios superlotados
DA REDAÇÃO, OLLAIR NOGUEIRA - MIRANDÓPOLIS
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Ollair Nogueira
Classe quer mais segurança nas unidades prisionais e contratação de mais agentes
Milhares de servidores do
 sistema prisional paulista
realizam nesta sexta-feira (6),
[ em São Paulo, ato público por
melhores salários e condições
de segurança junto as unidades
 prisionais do estado. Nas regiões
 de Andradina e Araçatuba existem
 cerca de três mil servidores e
boa parte deles estará em São
Paulo. O local da mobilização
não foi revelado, ' pois se
revelarmos o governo do
estado manda tropas para
 impedir a manifestação' ,
disse Fabio César Ferreira,
diretor de formação sindical
e agente da penitenciária (P1) de Mirandópolis.

Ao lado de Riomar Evangelista, Ferreira afirma que está insustentável
 trabalhar nos presídios da região sem condições de segurança. Ao todo,
 os três mil agentes cuidam de 11 unidades prisionais nas cidades de
Mirandópolis, Lavínia, Andradina, Valparaíso, Araçatuba, Birigui e Avanhandava.




REIVINDICAÇÕESFinal do mês passado a categoria encaminhou pauta
de reivindicação ao governador Geraldo Alckmin, mas ' ele não acenou com
nenhuma proposta ou contraproposta, agora é a hora de reivindicar' , disse
Fábio César. Os servidores abrangem agentes de segurança penitenciária e
 agentes de escolta e vigilância penitenciária.




A categoria pede: salário base e RETP igual ao valor do salário mínimo
 indicado pelo DIEESE no mês de dezembro/2012 (R$2.561,47), mais
os valores do Adicional de Local de Exercício (ALE), e o Adicional de
Insalubridade. "O salário dos agentes paulistas é o décimo segundo no país,
 o que queremos é o reconhecimento do nosso trabalho; diminuição do
número de classes indo de 8 para 5 classes (no caso dos ASP`s) e de 6
 para 5 classes no Caso dos AEVP`s, cálculos demonstram que,
os ASP`s) não conseguiram chegar às últimas classes, pois com os
 interstícios e com apenas 20% de cada classe podendo ser promovida
seriam necessário por volta de 42 anos de serviço para se chegar a última
classe e se manter nela. Entendemos que com 25 anos de serviço para se chegar
 ao último nível seria o ideal e os 5 anos restantes para se completar o tempo
 necessário para fixar a classe; equiparação salarial entre ASP`e AEVP`s,
entendemos que o resultado final de nossos serviços seria não deixar o presos
 fugir; Criação do GES (Gratificação Especial sobre a Superlotação), temos
que dizer que nós, do sindicato somos contra a criação de gratificações, mas
 entendemos que a superlotação nos presídios paulistas não terá uma solução
 a médio ou longo prazo, por isso a categoria em nossa assembleia optou por
esse ressarcimento", acrescentou.




CONDIÇÕES DE TRABALHOEm recente visita do Secretário de Segurança
 Pública do Estado de São Paulo em algumas unidades prisionais, foram constatados
 inúmeros problemas, os quais praticamente impossibilitam que a direção e o corpo
de funcionários desempenhem dentro das mínimas condições de trabalho a vigilância,
 a segurança e a disciplina nos presídios paulistas.




"Convém salientar que as questões observadas vêm se agravando paulatinamente
 nos últimos anos, sendo necessárias algumas medidas emergenciais", completa Fabio.




SUPERLOTAÇÃO

No que tange aos presídios com superlotação de presos, as construções dos
chamados anexos, ARSA (anexo de regime semi-aberto), APP (ala de progressão
 penitenciária) e ADP (anexo de detenção provisória) podem ser considerados
como paliativos quanto aos presídios superlotados, agravando e muito as condições
 de trabalho do servidor, pois na maioria dos casos, além da estrutura física dos prédios
 não se a adequada quanto a priorização da segurança, a escassez de funcionários
inviabiliza qualquer possibilidade referente aos requisitos indispensáveis à manutenção
da vigilância, segurança e disciplina.




O aumento no número de apreensões de objetos ilícitos nos presídios, tão
 propagado pelo jornal O LIBERAL REGIONAL e SRC, principalmente os
 aparelhos celulares, deve-se e muito a total falta de condições de trabalho. Os
sindicalista enumeram os problemas.




SENTENCIADOEm entrevista, Fabio e Riomar ressaltaram também que os
sentenciados com condições financeiras que os permita, adquirem nos finais de
 semana alimentos diferenciados para si, ou mesmo amigos e outras lideranças
 dos presos, no intuito, é claro, de uma melhor alimentação.




"Seria necessário então que o governo paulista investisse numa melhor alimentação
 para a população carcerária com mais qualidade e em alguns casos, mais quantidade
que também é motivo de reclamação", disseram.




FALTA DE FUNCIONÁRIOSNa pauta da categoria os servidores querem
 mais profissionais. "A escassez de trabalhadores nos presídios paulistas é aviltante,
 desumana e inaceitável. O quadro considerado ideal pela própria SAP, que para
o SIFUSPESP já está totalmente defasado, por incrível que pareça se encontra na
grande maioria das unidades, muito aquém daquilo que o próprio governo considera
 necessário", criticaram.




Os sindicalistas querem a contratação imediata de 3 mil novos ASP' s e 1
 mil novos AEVP' s para minimizar o déficit crítico atual, aquisição e
manutenção de equipamentos para ajuda na segurança, tais como
 aparelhos de RX, portais, banquinhos detectores de metais, detector
 de metais manual, entre outros.http://www.lr1.com.br/index.php?pagina=noticia&categoria=regiao&noticia=46228

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