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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

URGENTE: TJ acata pedido de transferência de preso da P2 para Bernardes

COMPANHEIROS NÃO VAMOS ESQUECER DO SALVE ATENÇÃO TOTAL EM TODOS OS PROCEDIMENTOS!!!!

TJ acata pedido de transferência de preso da P2 para Bernardes

Autorização foi dada nesta quinta-feira (24) e Paulinho Neblina será levado para o Regime Disciplinar Diferenciado

Do iFronteira
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Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo acatou o recurso apresentado pelo Ministério Público Estadual (MPE) para transferir um dos integrantes da quadrilha que age dentro e fora dos presídios paulista para o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD). Dois dos 35 recursos apresentados foram julgados nesta quinta-feira (24), em São Paulo.
Em um deles, o TJ aceitou o pedido e autorizou a transferência imediata de Paulo César Souza Nascimento Júnior, conhecido como Paulinho Neblina.

Ele está preso na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau e deve ser levado para o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) de Presidente Bernardes assim que a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) for comunicada da decisão.
Paulinho Neblina é considerado um dos homens de confiança dos chefes da quadrilha. Condenado a 89 anos de prisão, o sequestrador já esteve no presídio de Bernardes diversas vezes.
Em 2006, ele foi transferido para o RDD depois que agentes de segurança encontraram dentro da P2 de Venceslau um bilhete escrito pelo criminoso em que planejava uma ação, provavelmente um sequestro.
Neblina também foi flagrado enquanto conversava pelo telefone celular durante as investigações feitas pelo Ministério Público e divulgadas neste mês. Nas ligações, o criminoso passa as ordens da chefia para outros presos.
Em uma das conversas, ele fala sobre um salve, um comunicado, para todos os integrantes da quadrilha fiquem em alerta.
Neblina fala: “Pediu pra tá passando esse salve na geral, no sistema inteiro, tá bom meu irmão? Porque não tá dando, os cara tá usando aí, tudo aí que tá acontecendo, de repente começa a mexer onde não deve aí, então é pra deixar todo mundo em alerta, entendeu meu irmão?”
Paca diz: “Entendeu”.

O outro recurso apresentado pelos promotores foi negado pelo
Tribunal de Justiça. O MP queria que Cláudio Barbará da Silva também fosse transferido para o RDD, mas os desembargadores não aceitaram o pedido. Com isso, o criminoso segue preso na Penitenciária 2 de Venceslau.
Barbará integra o segundo escalão da quadrilha e também foi flagrado durante as investigações do Ministério Público. Pelo celular, o preso diz ter assumido a responsabilidade sobre uma futura ação. Segundo os promotores, o bandido fala de um plano para libertar os chefes da quadrilha de dentro da P2 de Venceslau.
Cego comenta: “Quando que nóis vai colocar o pé lá de novo [na rua] pra nóis pegar numas ferramentas (armas), maior saudade”. Barbará responde: “Então, rapaz, a gente tá com as coisas [plano de fuga] andando, mas nesse item aí [ir para rua] eu matei no peito pessoalmente [assumiu o gerenciamento] e mandei um retorno pra você aí (...) a única coisa que eu posso dizer pra você é que nóis está na luta”.
Outros 33 recursos aguardam decisão judicial.

TJ-SP transfere líder do PCC para regime de isolamento

Desembargador atendeu recurso do MPE; órgão investigou facção por mais de 3 anos e pede rigidez contra 35 chefes

25 de outubro de 2013 | 2h 02

Marcelo Godoy - O Estado de S.Paulo
O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou nessa quinta-feira, 24, a internação do primeiro líder do Primeiro Comando da Capital (PCC) no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD). Trata-se de Paulo Cézar Souza Nascimento Junior, o Paulinho Neblina, de 40 anos, que atua como suplente da cúpula da facção, a Sintonia Final Geral. Neblina é suspeito ainda de ter dado a ordem para que a organização deflagrasse uma greve branca caso os seus líderes fossem transferidos para o RDD.
Atualmente, a maioria da cúpula da facção está na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, no oeste paulista. O Ministério Público Estadual (MPE), depois de três anos e meio de investigação, pediu à Justiça a decretação da prisão de 175 acusados de dirigir a facção e a transferência de 35 deles para o RDD, em Presidente Bernardes, também na região oeste de São Paulo.
Quando tomaram conhecimento do pedido - negado em primeira instância pela Justiça -, a direção do PCC lançou a ameaça da greve branca, impedindo a entrada de novos detentos nas penitenciárias paulistas. Em caso de intervenção da Tropa de Choque, a cúpula da facção ameaça retornar os atentados contra policiais nas ruas do Estado.
Neblina está condenado a 82 anos de prisão por sequestros. É apontado pelo MPE como um dos mais violentos presos do PCC. Nas interceptações feitas durante a megainvestigação, Neblina aparece em conversa de 7 de novembro de 2012 planejando a doação de uma ajuda de R$ 4 mil por mês para as famílias de presos do PCC que fossem transferidos para penitenciárias federais - esse foi o caso de um dos integrantes da cúpula, Roberto Soriano, o Tiriça, que foi mandado para Porto Velho.
Em outra telefonema grampeado, o líder do PCC é flagrado passando um "salve geral" - ordem para ser cumpridas por toda a organização -, no qual determina que seus integrantes fiquem "de prontidão nos presídios".
Transferência. A decisão de interná-lo no RDD foi tomada pelo desembargador José Amado de Faria Souza depois de o MPE recorrer da decisão que negava o pedido. Para o desembargador, os fatos relatos são crimes permanentes - seus efeitos e sua prática não se esgotam no passado, mas permanecem no presente -, pois os detentos continuam trabalhando para a facção.
Ainda ontem, outro recurso foi julgado pelo TJ-SP. Trata-se do preso Claudio Barbará da Silva, outro dos suplentes do PCC. Em seu caso, a Justiça negou o recurso do MPE. Falta a Justiça julgar ainda 33 recursos, entre eles o do líder máximo, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola. / COLABOROU SANDRO VILLAR, ESPECIAL PARA O ESTADO

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