Tive uma mãe que se dedicou inteiramente à nossa sobrevivência. Uma verdadeira guerreira, uma mulher forte, que enfrentou tudo por amor aos filhos.
Quando olho para a minha história, percebo o quanto me pareço com ela. Sua vida tinha um propósito claro: cuidar de nós. E, para isso, ela abriu mão de tantas coisas…
Como compartilhei certa vez no podcast Área 18, ouvi aquela frase dura:
“Vai querer trabalhar ou estudar?”
Eu optei por estudar — e tive todo o apoio da minha mãe. Mesmo com todas as dificuldades, ela nunca deixou de me incentivar, de acreditar em mim.
Tenho poucas lembranças da minha infância — minhas memórias começam por volta dos seis anos. Mas há algo que eu nunca esqueci: nós sofremos muito. Passamos por discriminações, por necessidades básicas… mas havia uma força que nos mantinha de pé: a fé.
A força da Dona Aparecida — minha mãe — era impressionante. Uma mulher simples, mas com uma coragem imensa.
E foi através da sua fé que ela sustentou nossa casa.
Na minha família, todos conhecem a Palavra. Todos têm fé. Porque essa fé nasceu nela, cresceu com ela e foi transmitida com amor e firmeza.
Esse foi o maior legado que Dona Aparecida nos deixou.
Hoje, ela não está mais aqui. A ferida até cicatrizou, mas a marca permanece. E em dias como hoje… essa cicatriz ainda dói. Às vezes, parece até que volta a sangrar.
Por isso, se você ainda tem sua mãe com você: ame.
Valorize. Esteja presente. Dedique seus dias a ela, como ela dedicou os dela a você. Perdoe.
Sempre repito: queria tanto que ela ainda estivesse aqui… Quando a gente perde, fica um vazio.
Mas eu agradeço a Deus por ter um Pai Celestial que entregou o Filho por mim — e que, através do Espírito Santo, me consola todos os dias.
Não deixe que brigas políticas, discussões tolas ou diferenças afastem você da sua mãe.
Não importa o quanto você tenha se distanciado, ela sempre será sua mãe.
E quando você a visitar, ela ainda vai preparar comida, dar broncas, falar demais…
Ela te gerou, te criou, te amou — e, no fundo, só quer estar perto de você.
Feliz Dia das Mães.
A todas as guerreiras, lutadoras, protetoras.
Ore com ela. Ame sem reservas.
Porque é muito, muito bom ter mãe.
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