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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Mirandópolis: sindicato e Estado ficam sem acordo

A SinSaúde-SP (Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo), regional de Araçatuba, informou que a Secretaria de Estado da Saúde rejeitou a proposta feita na audiência de tentativa de conciliação realizada no MPT (Ministério Público do Trabalho) em Andradina, para sanar as irregularidades constatadas por fiscalização do órgão no Hospital Geral de Mirandópolis. 








  A audiência, ocorrida na última quinta-feira entre o sindicato, MPT e Secretaria de Estado da Saúde, que gerencia o hospital, foi feita com o objetivo de excluir a multa diária de R$ 5 mil, se o hospital assinasse termo no qual assumisse cumprir com as adequações para regularizar as condições de trabalho dos mais de 350 funcionários.

  "Para nossa surpresa, a secretaria não aceitou o acordo. Inclusive, há uns quatro meses o Estado recorreu da multa, mas não teve sucesso", afirmou a diretora regional do SinSaúde, Geandra Soares 
de Macedo.


(Des) Humanização no Hospital de Mirandópolis

Sala da CCIH transferida de local sem planejamento nem comunicação
Por SINDSAÚDE-SP
Quarta-feira, 13 de junho de 2012
Na manhã do dia 23 de maio, os membros da CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar) do Hospital Estadual de Mirandópolis, ao chegarem ao seu local de trabalho, ficaram surpreendidos ao ver a sala em que trabalhavam até o dia anterior vazia.

Depois do susto, foram informados que a CCIH passaria a funcionar no espaço do antigo necrotério.

Os trabalhadores ficaram indignados com o desrespeito e a truculência da medida. Não foram consultados nem informados da mudança. Nas diversas tentativas de negociação do SindSaúde-SP com a direção do hospital, o diretor técnico se mostrou irredutível.

Os documentos e móveis foram retirados da sala onde funcionava a CCIH do dia 22 de maio após a saída dos funcionários do setor. Além disso, o “novo” espaço ainda não estava preparado para a mudança e novamente sem aviso prévio os equipamentos transferidos tiveram que ser retirados, ficando no corredor do andar, pois foi necessária a troca de piso. Também ainda não havia energia na sala.

Retirados da sala anterior sem qualquer critério ou planejamento, os materiais e equipamentos estão sendo reorganizados, tendo em vista que o setor é responsável por documentos sigilosos e de notificação de doença compulsória.

E o fato ocorreu justamente quando a Secretaria Estadual da Saúde anunciava o investimento de R$ 40 milhões em programas de humanização do atendimento nos hospitais estaduais, incluindo o Hospital Estadual de Mirandópolis.

O SindSaúde-SP está mobilizando todos os trabalhadores contra a truculência e o autoritarismo da direção do hospital para que fatos como esse não ocorram mais e o investimento do SUS em programas de humanização seja em vão.

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