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Reportagem gravada em São Paulo e em Rondônia foi ao na quarta-feira passada
A verdadeira realidade das condições de trabalho do sistema prisional paulista pode passar despercebida por grande parte da sociedade brasileira. O que realmente acontece dentro de uma unidade prisional do Estado de São Paulo não é algo noticiado pela mídia constantemente e nem tema de discussão entre pessoas que não vivenciam esse universo. Na verdade, grande parte das pessoas não faz ideia de como funciona o sistema prisional.
Devido aos recentes acontecimentos em torno do sistema prisional brasileiro, seja em Pedrinhas, em Rondônia, ou por causa da greve dos agentes penitenciários em São Paulo, o programa do SBT, Conexão Repórter, liderado por Roberto Cabrini, exibiu na quarta-feira (2), uma reportagem especial a respeito do sistema para tentar mostrar a sociedade um pouco do que de fato acontece dentro das unidades. O programa destacou os agentes do sistema, seus medos, suas dificuldades, e até o seu orgulho da profissão.
Nesta reportagem, intitulada de Os Protetores do Cárcere, Cabrini quis mostrar a realidade vivida pelos agentes penitenciários, que ainda são reconhecidos por grande parte da sociedade como “carcereiros”, deixando claro o dia-a-dia desses profissionais que exercem uma profissão de alto risco, sofrem ameaças diárias e ainda precisam aguentar o preconceito da sociedade, que tantas vezes os comparam aos próprios detentos.
Em São Paulo, o programa também mostrou o drama de um agente que foi refém em uma rebelião e destacou uma denúncia grave de corrupção no CDP III de Sorocaba, que está sendo investigada pela Polícia Civil. A denúncia é contra um dos diretores da unidade.
O Coordenador Adjunto do SIFUSPESP da Regional de Sorocaba, Geraldo Arruda, foi entrevistado pela produção do programa. Ele ressaltou as péssimas condições de trabalho que o governo de São Paulo proporciona aos funcionários do sistema prisional: superlotação das unidades, corrupção, ameaças e falta de segurança.
A reportagem nos leva a enxergar o outro lado da rotina das unidades, deixando de lado os “protagonistas” que estão presos, levando a compreender o trabalho dos funcionários que garantem a funcionalidade neste sistema.
Confira nos links abaixo a reportagem completa:
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